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O Mondial das frutas!

18/10/2017 Fonte: Beer Art

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As cervejas do Mondial de La Bière Rio 2017 que conquistaram a sommelier Rafaela De Conti

Rafaela De Conti conta ter provado mais de uma centena de cervejas no Mondial de La Bière 2017 (Fotos: Rafaela De Conti)

Rafaela De ContiBeer sommelier e cervejeira

Resolvi escrever sobre as minhas cervejas queridinhas do Mondial de La Bière Rio 2017. Mas, primeiro preciso falar que, de todas as edições do evento de que participei (2015, 2016 e 2017), esta foi a mais linda! Estandes lindos, galera animada, vibe boa demais e, o que mais me surpreendeu, uma quantidade absurda de boas cervejas. O evento está enorme, foi uma grande festa cervejeira, apesar dos problemas de organização já relatados à exaustão e que não são o foco deste texto, centrado na qualidade das bebidas. Provei mais de uma centena de cervejas mas vou falar um pouco das que me chamaram atenção entre as que degustei (bebi muito mesmo, mas faltou provar umas boas centenas). E, pelo título, claro, a maioria das minhas queridinhas levou adição de frutas. Não sei se foi impressão minha, o calor ou coincidência, mas acabei provando as "mais refrescantes". Vamos a elas:

A Overhop teve duas cervejas queridinhas do meu coração: Sour Flower Wood Aged Uva e Hibisco, uma Berliner Weisse de hibisco e uva envelhecida em carvalho de vinho do Porto. Ela foi feita em parceria com uma turma do curso de tecnologia cervejeira do Instituto de Cerveja Brasil, e ficou espetacular.

Mango Jelly, uma Berliner Weisse com Manga e dry hopping de Azzaca que eu beberia em quantidades absurdas. Amo manga, e ela ficou bem perceptível na cerveja, super-refrescante. Sem dúvida, foi a cerveja que eu mais repeti nos dias de evento.

A Cervejaria Suburbana ganhou prêmio com a Lado B, uma Berliner Weisse com Seriguela que estava delícia, mas minha queridinha foi a Lado A, também Berliner Weisse, só que com adição de Cajá. Refrescante e deliciosa, foi a segunda cerveja que eu mais bebi!

Dádiva Milkshake, uma IPA com lactose e adição de morango e maçã. Intensa nos aromas e sabores, uma IPA fácil de beber. Bebi no estande também a Yellow Tart, uma base de Berliner Weisse com lupulagem de NE IPA, fermento inglês e frutas amarelas (pêssego, manga e abacaxi), colaborativas com a 2Cabeças.

Barco Brewers com a IPA Goiaba, vencedora do projeto beer match. Uma IPA com adição de goiaba, refrescante, aromática e saborosa.

A Lohn Bier, que além das Catharina Sour que já são meus amores antigos, da Carvoeira maravilhosa, me surpreendeu ainda mais com a Gose Salicornia. Uma Gose com uma "planta salgada", a Salicornia, que deixou a cerveja superleve e fresca, combinando com o Rio e com cerveja uma ótima opção pro verão.

Motim butiá e jabuticaba, tá bem, eles chamam butiá de coquinho azedo, mas pra mim é butiá SIM! Que cerveja deliciosa, com certeza está no meu top 3. É uma Berliner Weisse (acho que vou mudar o título para "Mondial das Berliners") com adição de jabuticaba e butiá, superequilibrada, aromática, saborosa, fácil de beber. Eu amei ela, obrigada, Motim, e como já diz a gíria aqui no Sul, cerveja de cair os butiás do bolso.

Three Monkeys Caramel Salé, uma Gose com adição de caramelo e sal do Himalaya. O caramelo domina do aroma, e no sabor inicial, logo quebrado pelo sal, limpando todo o doce inicial. Extremamente equilibrada e deliciosa. No mesmo estande provei a I'm Sour, uma Berliner Weiser com Goiaba e Pitaya, delícia também.

Jeffrey + Aconchego: A cerveja foi feita em comemoração aos 15 anos do bar Aconchego Carioca, tem estilo livre e ingredientes especiais. Manga (o título agora pode ser "Mondial da manga"), gengibre, cardamomo, folhas de limão e pimenta do reino. Superaromática, complexa e deliciosa.

Rock Birdie Whiskey Sour Ale, produzida com limão e carvalho norte-americano, é uma Sour de 6% de álcool bem equilibrados com muita refrescância e potência ao mesmo tempo. Cerveja colaborativas com a 2Cabeças.

Bäcker Reserva do Proprietário, essa cerveja não tem muito o que falar, superpremiada, inclusive com medalha de ouro no MBeer Contest este ano! É uma riqueza em forma de cerveja, complexa, potente e deliciosa.

Gaspar Family Brew Tanquilona, uma Schwarzbier com coco queimado muito fácil de beber. Ela ganhou ouro no Mbeer Contest este ano.

Noi Cioccolato Passione, uma Quadruppel envelhecida em barril de conhaque. Foi premiada com medalha de Platina, que está à altura da cerveja. O conhaque aparece bem no aroma, cerveja bem potente.

Bah Certo, por último mas não menos importante, a gaúcha colaborativa entre Maniba e Seasons. Uma IPA com adição de limão siciliano, à altura das duas cervejarias. Gostaria de registrar também a alegria de ver várias cervejarias gaúchas participando do evento!

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