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A 1ª edição Mondial de La Bière São Paulo, que acontece até domingo (20) na capital paulista, está com
ótimas atrações para o cervejeiro e um saldo bastante positivo em geral. São mais de 70 cervejarias – 30 delas paulistanas – que ocupam 7 mil m² de área do São Paulo Expo, levando ao público mais de 600 rótulos, entre lançamentos e exclusividades.
Com ingressos esgotados para este sábado (19) já há mais de uma semana, também promete ser um sucesso de público – os números oficiais ainda não foram divulgados. Com isso, o Mondial tem tudo para se consolidar como um dos principais eventos também aqui em São Paulo.
Estive por lá e conferir algumas coisas bem legais que gostaria de compartilhar com vocês.
Eisenbahn convida cervejarias para seu estande
A Eisenbahn trouxe uma ação inédita esse ano para o Mondial de La Bière São Paulo. Dividiu suas torneiras e estande com duas outras cervejarias: Landel, de Campinas, que levou sua Session Ipa; e Ogre Beer, de Curitiba, com a sua Belgian IPA Django Cigano. Elas dividiram espaço com as Eisenbahn Weizenbier, Pale Ale, Pilsen e Dunkel.
O objetivo é fomentar o mercado cervejeiro. Mas não é a única ação da marca nesse sentido. Basta lembrar que foi a primeira cervejaria a ter um prêmio para cervejeiros caseiros, o Mestre Cervejeiro Eisenbahn, que existe há anos e em 2017 virou o reality show Eisenbahn Mestre Cervejeiro.
Torcemos para que seja a primeira de muitas parcerias nesse sentido com convites para tantas outras microcervejarias bacanas que existem nesse Brasil.
Maioria paulista Tive a impressão de encontrar muito conhecidos do Sul do país por lá, que também teve boas cervejarias participantes. Além de Eisenbahn (originária de Blumenau, em Santa Catarina) e Ogre Beer (Curitiba), tivemos também Maniacs Brewing e Way Beer(Curitiba), Seasons (Rio Grande do Sul) além de Coza Linda (Florianópolis), um dos grandes destaques do evento.
Mesmo assim, a grande participação foi de cervejarias paulistanas, com 30 das 70 cervejarias presentes. Esse mesmo efeito acontece no Rio de Janeiro durante o Mondial por lá, com a maior participação de cervejas locais.
Maniacs Brewing Dessas cervejarias da terrinha, a que apresentou novidade foi a Maniacs, com sua série Rebellion. Cervejas em edição limitada muito interessantes. A Baltic Porter, por exemplo, é desse estilo tão pouco explorado no Brasil e foi maturada com espirais de carvalho embebidos em Bourbon. Já a Run, Sweetie é uma Belgian Dark Strong Ale com melado de cana e baunilha de Madagascar. A mais nova das três é a Moscow, uma Russian Imperial Stout também maturada com espirais de carvalho americano embebidos em Bourbon. É o primeiro aparecimento oficial em eventos das cervejas que devem ser oficialmente lançadas em São Paulo até o final do mês.
Coza Linda
Grande destaque do Festival Brasileiro da Cerveja esse ano em termos de cervejas complexas, a Coza Linda voltou a abalar as estruturas no Mondial de São Paulo. Com suas cervejas ácidas, foi a indicação certeira para quem queria algo avançado. Com uma Belgian Lambic e uma Sour em barril de Sasafraz, fez a alegria do cervejeiro na quinta-feira, primeiro dia do evento.
A grande atratividade aqui está em processos de acidificação posterior ou concomitantes com a fermentação alcoólica com diferentes tipos de microorganismos e muitas vezes em barril de madeira. Hoje a maioria das Sours são acidificadas em processos mais simples e seguros dentro de cervejarias, antes da fermentação alcoólica. O caminho escolhido pela Coza Linda é mais difícil, mas dá origem a cervejas mais complexas.
Ela está presente no estande da distribuidora Data Bier.
Fortes e alcoólicas
Uma das apostas das cervejarias para eventos está nas cervejas fortes e alcoólicas, muitas vezes maturadas em madeira e barril. O cervejeiro adora!
Entre as novidades, boas cervejas nesse sentido foram:
Dogma Morning Gringo: Uma Russian Imperial Stout com maple e café bastante agradável. Realmente algo que aproveitaria no café da manhã. Rs… Antuérpia Kremlin Reserva Amburana: Cervejaria nova, a Antuérpia começou de maneira bem interessante com essa Russiam Imperial Stout maturada com Amburana.
Dádiva Dark Forest: Um Russian Imperial Stout tradicional mas extremamente bem feita e equilibrada.
Guerrilha Imperial Porter: Estilo também pouco explorado por aqui, a Imperial Porter foi a escolha da Cerveja Guerrilha! para o evento. Com 7,8% de álcool, traz notas de chocolate, caramelo e leve torrado, com ótimo equilíbrio.
Cuesta Barley Wine: Colaborativa com a 5 Elementos, do Ceará, é complexa de maltes, álcoois e frutados, maturada em barris de Bourbon.
Krug Ignorância: Double IPA com 10% de álcool com dry hopping de Centennial, Ella, Motueka e Citra.
Ácidas e frutas
A acidez e as frutas parecem ter caído de vez no paladar do cervejeiro. Já foi assim no Festival Brasileiro da Cerveja desse ano e a tendência está bem presente no Mondial de São Paulo também. Algumas boas dicas entre as novidades são:
Synergy Half Blind: Sour com pêssego colaborativa com a Cervejaria Narcose, do Rio Grande do Sul.
Caravan Ultra Violeta: Sour com mirtilo, framboesa, amora, uva, açaí e beterraba. Algo tão doido assim só poderia ter saído junto com os doidos da Heróica e Mad Dwarf.
Cuesta Red Flanders: Um estilo difícil de fazer. Utilizando barris de vinho Bordeax, foi realizada em parceria com carioca Thristy Hawks.
Doktor Brau Psicose Espacial: Uma New England IPA com graviola, colaborativa com Cervejaria Satélite.
Júpiter Flamingo: New England IPA com framboesa.
Leuven Endless Sour: Uma sour com pitanga e tangerina.
Essas são só algumas das novidades. E tem muito mais para provar. Ao final do evento, volto a escrever por aqui com mais coisas bacanas vistas por lá.
Se você está na dúvida, vale a pena ir lá e provar algumas dessas belezinhas e curtir o evento.
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